sábado, 26 de maio de 2007

Artificial Intelligence: AI (2001)

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Titulo em Português: AI: Inteligência Artificial
Dirigido por: Steven Spielberg
Escrito por: Ian Watson
Actores: Haley Joel Osment
Francês O’ Connor
Jude Law
Duração: 146 minutos.
Ano: 2001
Site Oficial: AI
Género: Aventura/Drama/Ficção Cientifica


Numa época onde o degelo glacial atacou grande parte do globo terrestre causando a inundação e desaparecimento de algumas cidades costeiras, os seres humanos lidavam com uma sanção populacional e por isso tinham de arranjar substitutos para a espécie humana.
Um cientista, apos a morte do seu filho tem a ideia de criar crianças robots chamados Meca (de mecânicos) com o objetivo de fazer com que as famílias sem filhos tivessem alguém a quem amar.
A primeira cobaia dessa experiência foi um funcionário chamado Harry Swinton e a sua esposa Mónica. Eram um alvo fácil pois o filho deles estava em coma há muito tempo.
A criança robot brilhantemente interpretada por Haley Joel Osment (David) chega com alguma dificuldade ao coração da nova mãe que o programa para ama-la. O “pai” tem sempre em mente que David não passa de um robot e pouco presta atenção.
Tudo dá uma reviravolta quando Martin, o filho do casal recupera-se milagrosamente e regressa a casa, tomando facilmente o seu antigo posto. A rivalidade entre o menino humano e o robot surge imediatamente e depois de um acidente na piscina, David é expulso de casa. Mónica abandona-o na floresta para que ele não se tornasse em mais um robot na lixeira mas o pequeno Meca não esquece a mãe e inicia uma aventura para encontra-la.

Durante a viagem cruza-se com montes de robots ultrapassados (com falta de peças) e com um Meca chamado Gigolo Joe (Jude Law). É este que vai ajudar David a encontrar o Dr Knows que supostamente tem resposta a todas as perguntas. O doutor fala-lhe da história do Pinóquio, um boneco de madeira que conseguiu tornar-se menino graças à fada Azul. A única maneira de encontrar essa fada é ir até ao fim do mundo que é como quem diz, Manhatan. Chegar até lá é mais uma grande proeza e quando atingem o seu objetivo, encontram o cientista que criou e pede para se torna humano. Obviamente isso é impossível e enquanto Gigolo Joe é capturado, David mergulha no fundo do mar com o seu helicóptero multifunções e encontra a fada azul que nada mais é que uma estatua.
A máquina do pequeno fica presa no fundo do mar mesmo em frente à fada azul e ele pede continuamente para tornar-se humano.
Anos passam-se e a terra volta finalmente a ficar congelada. A espécie humana pertence ao passado e o planeta é agora povoado por extraterrestres. São eles que libertam David do fundo do mar e concedem-lhe o desejo de voltar a ter a sua mãe de volta…

O filme foi feito a partir de uma ideia de Stanley Kubrick que infelizmente faleceu antes de poder concretizar este sonho em realidade. Foi então que o seu amigo de longa data, Steven Spielberg pega no projecto e transporta-o para o grande ecrã.

De realçar a fantástica interpretação do Joel como criança-robot mas nem é de espantar porque ele faz sempre bem todos os filmes que faz.
Outra interpretação excelente foi a de Jude Law. A maquilhagem de robot era lindíssima e aqueles pequenos tiques davam charme à personagem.
Pelo lado negativo só mesmo Frances O'Connor (Mónica) que agia de forma mais robotizada que os próprios robots.

Pontuação para este filme (de 0 a 10): 9/10

quarta-feira, 16 de maio de 2007

The Painted Veil (2006)

Fair use, https://en.wikipedia.org/w/index.php?curid=7834204

Titulo em Português: O Véu Pintado
Dirigido por: John Curran
Escrito por: Ron Nyswaner
Actores: Naomi Watts
Edward Norton
Liev Schreiber
Duração: 125 minutos.
Ano: 2006
Site Oficial: The Painted Veil
Género: Drama/Romance

Uma mulher de família tipicamente inglesa (Kitty), cansada de ser criticada por viver ás custas dos pais porque ainda não tem marido, decide casar com um jovem bacteriologista (Walter) apaixonado por ela.
Após o casamento, partem para a china onde ele foi destacado para trabalhar, e os dias passam numa monotonia constante pois o esposo dedica-se afincadamente a analisar bactérias. Claro que isto não corre bem e ela trai o marido com o primeiro inglês bonitão que vê. Quando ele descobre, dá-lhe duas opções: ou divorcia-se dela acusando-a de adultério (coisa vergonhosa no principio de 1920) ou então partem para o local onde a cólera vitima milhares de pessoas pondo a vida dos dois em risco. Kitty não gosta de nenhuma das opções e vai ao encontro do amante na esperança que ele a amasse e fosse embora com ela. Isso obviamente não acontece, e quando chega completamente desolada a casa, tem as malas prontas para partir.
A viagem penosa de vários dias é apenas o primeiro castigo pela infidelidade. Agora estavam numas montanhas bem longe do que restava da civilização e a cólera espreita a cada esquina.
Depois de ficarem alojados numa casa modesta, recebem a visita de outro inglês que rapidamente torna-se amigo de confiança.
Novamente os dias passam sem que aconteça nada de novo. Walter vai trabalhar, ajudando o povo que muitas vezes se revolta contra ele devido aos sacrifícios necessários para que a doença não mate toda a população. No hospital conduzido por freiras, a sua ajuda é preciosa e apesar de ser apenas um bacteriologista, age como medico tentando fazer o melhor que pode.
Só depois de ver que ficar em casa sem fazer nada e não ter ninguém com quem falar pode ser terrivelmente aborrecido, ela visita o hospital onde finalmente pode prestar para alguma coisa.
Centenas de crianças ficaram órfãs devido á epidemia e como forma de passar o tempo, decide dar aulas de música.
É assim que convivendo com o marido no mesmo local, vê que ele é um bom homem, que lida bem com crianças e ajuda quem verdadeiramente necessita e dá-se conta que está pela primeira vez desde que o conheceu, apaixonada por ele.
Porem, a aproximação não é fácil porque Walter se isola na montanha de papéis de estudo enquanto ela fica a falar para as paredes.
Uma bela noite com copos a mais, os dois decidem ceder e têm uma noite de amor.
Tudo seria perfeito se o marido não estivesse já infectado com a doença.

Pontuação para este filme (de 0 a 10): 7/10

segunda-feira, 7 de maio de 2007

The Hitcher (2007)

Fair use, https://en.wikipedia.org/w/index.php?curid=8427934



Titulo em Português: Boleia Mortal
Dirigido por: Dave Meyers
Escrito por: Eric Red e Jake Wade Wall
Actores: Sean Bean
Zachary Knighton
Sophia Bush
Duração: 83 minutos.
Ano: 2007
Site Oficial: The Hitcher
Género: Acção/Terror

Se há filme que faça qualquer pessoa pular da cadeira é este (pelo menos comigo aconteceu montes de vezes) e por isso não aconselho-o a doentes cardíacos.

Tudo começa quando um casal de estudantes universitários (Jim e Grace) viaja de carro para uma festa e bate acidentalmente noutro carro a meio da estrada devido á chuva intensa. O condutor do carro (John Ryder) não sofre um arranhão, e apesar de Jim querer parar para prestar auxilio, Grace acha melhor continuar porque sente que alguma coisa está mal. Mais tarde chegam a uma estação de gasolina e após abastecerem-se de comida, dizem ao empregado o que tinha acontecido. É nesse momento que o homem misterioso entra na loja e o jovem desculpa-se por não ter voltado atrás. John brinca com a situação e acha normal não dar boleia a estranhos, pergunta para onde eles vão e oferece-se para ir junto. Claro que a viagem não corre bem, e a meio do caminho o malvado tenta matar a jovem e o namorado. Só num golpe de sorte conseguem atirá-lo para fora do carro e livram-se temporariamente do assassino.
O assassino consegue deitar a culpa para cima dos adolescentes durante boa parte do filme mas finalmente quando encontram o verdadeiro culpado, apesar de preso, consegue escapar e matar mais alguns.
Durante o filme existe uma constante perseguição tipo gato e rato, sendo que muitas vezes as oportunidades de um matar o outro são grandes mas preferem deixar para depois.

Sim existe sangue em quantidade mais que suficiente mas a cena mais nojenta do filme é quando Jim é amarrado entre dois camiões e fica despedaçado a meio. Não faço a menor ideia como é que alguém fica nesta situação, mas parece-me demasiado hollywoodesca.

De salientar a interpretação de Sean Bean o assassino da historia, que já é veterano nas suas interpretações como mau da fita. Zachary Knighton, o jovem da história também saiu-se bem no seu papel e Sophia Bush a namoradinha do filme, teve uma boa interpretação pecando por vezes em cenas onde parecia dizer “olha para mim que sou uma boazona”. Tirando isso foi uma surpresa agradável.

Pontuação para este filme (de 0 a 10): 6.5/10 

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Angel Eyes (2001)

By impawards, Fair use, https://en.wikipedia.org/w/index.php?curid=9842035

Titulo em Português: Olhos de Anjo
Dirigido por: Luis Mandoki
Escrito por: Gerald Di Pego
Actores: Jim Caviezel
Jennifer Lopez
Jeremy Sisto
Duração: 102 minutos.
Ano: 2001
Site Oficial: Angel Eyes

Um homem de apelido Catch (Jim Caviezel) vai a conduzir e leva a família consigo. Subitamente o carro descontrola-se e o acidente fatal acaba vitimando mãe e filho porém ele sobrevive. No local do acidente, além dos bombeiros, está a policia Sharon (Jennifer Lopez) que é a ultima pessoa a ser vista pelo acidentado antes de desmaiar.
Um ano passa-se e a vida de Sharon continua a mesma. A “rotina” habitual de caçar criminosos mantém-se e ao final do dia os colegas reúnem-se no café. É nesse café que Catch reconhece a mulher que viu antes de ir para o hospital mas fica a vê-la de longe. A confusão instala-se quando um gang desata a disparar contra tudo e contra todos. Um agente fica ferido mas a destemida Sharon sai em perseguição dos bandidos. Catch segue-a e confronto entre polícia e ladrão torna-se perigoso pondo em risco a vida da jovem. É graças a Catch que não acontece o pior e os dois começam a ter uma relação de estranha amizade. Ambos têm medo de gostar porque sabem que isso também implica sofrer.
A vida de Catch mudou radicalmente desde o acidente e em vez de morar na casa que antes era habitada por uma família feliz, ele passa a viver num apartamento com pouco mais de um colchão no chão. Talvez seja essa a forma encontrada de auto punir-se por não ter mais quem ama.
Sharon vive sozinha num apartamento, sem namorado e com um passado atribulado. Numa sociedade em que é “normal” haver violência doméstica, foi ela que teve coragem de denunciar o próprio pai para que os maus-tratos parassem. Essa decisão apesar de justa teve consequências drásticas: o pai deixou de falar com ela e a respectiva família mantém-se á distancia.
A união de duas pessoas com um passado sofredor é inevitável e o relacionamento entre polícia e “quase mendigo” tem altos e baixos. Ela quer ajuda-lo a superar o trauma que viveu e ele é o porto de abrigo para enfrentar o futuro.

A razão porque gostei de ver o filme foi porque a personagem de Jim Caviezel, é sem dúvida interessante. Um homem que tem tudo e acaba sem nada por opção própria, torna curioso ver o desenrolar da história. O actor embora tenha desempenhado bem o seu papel, peca um pouco por parecer demasiado frio na maioria das vezes.
Quanto a Jennifer Lopez, auto intitulada rapariga do Bronx (como se isso fosse por si só motivo suficiente para se dar mal na vida), safa-se bem no papel de mulher “durona” mas com muito amor para dar.

Curiosidades:
Jennifer Lopez escolheu Jim Caviezel para interpretar este papel.

Pontuação para este filme (de 0 a 10): 7/10