domingo, 22 de abril de 2007

Thinking Blogger Award

Desta vez o post que não tem nada a ver com filmes mas era necessário colocar aqui.
A minha “velha” amiga Papoila escolheu este blog como sendo um dos que a fazem pensar e por isso recebi o prémio "Thinking Blogger Award", e como não poderia deixar de ser, tive que retribuir a amabilidade e seleccionar os que me fazem puxar pela cabeça sempre que comento.
And the award goes to…

A Papoila porque tem textos incríveis e torna-se ás vez difícil comentá-los pela sua originalidade.

Domínio dos Anjos pela sua vertente espiritual e condutora a uma paz interior excepcional.

In Vulto pela forma de expressar o seu amor sem medo nem máscaras.

Um poema de vez em quando por aliar de maneira sublime prosa e versos.

Scorpion’s Corner pelas imagens, textos, poemas e reflexões escolhidas.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest (2006)


Titulo em Português: Piratas das Caraibas: O cofre do Homem Morto
Dirigido por: Gore Verbinski
Escrito por: Ted Elliott e Terry Rossio
Actores: Johnny Depp
Orlando Bloom
Keira Knightley
Duração: 150 minutos.
Ano: 2006
Site Oficial: Pirates

Confesso que foi com alguma relutância a principio que vi a segunda obra dos Piratas das Caraíbas. Não que duvidasse das qualidades dos actores, mas simplesmente porque as sequelas deixam quase sempre… muito a desejar. Neste caso foi diferente! Vi e gostei! Não vou dizer que o cofre do homem morto seja melhor que a maldição do pérola negra mas posso considera-lo igualmente bom.
No novo filme, o capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) continua metido em sarilhos. Para quem não viu ou não se lembra do primeiro filme, é preciso recordar que Sparrow tinha feito uma pacto com o capitão do holandês voador, Davey Jones em que daria o comando do barco “pérola negra” por 10 anos e em troca receberia a sua alma. Para desfazer este acordo, os antigos companheiros Will e Elizabeth vão em seu socorro (deixando o casamento mesmo antes de começar) e dá-se mais uns momentos hilariantes envolvendo uma roda gigante, uma tribo de canibais e bichos assustadores com cabeça de polvo (imaginem o cheiro!).
Uma das novas personagens é a Tia Dalma, uma bruxa que ajuda Jack e os amigos a quebrar a maldição e em troca de um frasco com areia mágica, recebe um macaco que nunca morre apesar de levar com vários tiros (o macaco fazia parte do filme anterior).
Desta vez Will encontra-se com o pai a bordo do holandês voador e tornam-se amigos.
O mais curioso é que o final obriga a ver o terceiro filme que estreará brevemente, porque o sempre capitão trapalhão é engolido por um monstro dos mares. Resta a duvida: será que ele morreu ou vai arranjar maneira de escapar das entranhas do malvado monstro?

Curiosidades:
Este filme que custou 225 milhões de dólares, consegui adquirir 135 milhões só no fim-de-semana em que foi estreado.

O pérola negra nunca esteve em terra na ilha dos canibais. Foi adicionado digitalmente.

Naomie Harris filmava somente aos fins-de-semana porque estava fazendo o Miami Vice ao mesmo tempo.

Pontuação para este filme: 7.5/10

sábado, 14 de abril de 2007

The Passion of the Christ (2004)


Titulo em Português: A Paixão de Cristo
Dirigido por: Mel Gibson
Escrito por: Mel Gibson e Benedict Fitzgerald
Actores: Jim Caviezel
Maia Morgenstern
Mónica Bellucci
Duração: 127 minutos.
Ano: 2004
Site Oficial: The Passion

Quando ouvi e li as criticas sobre este filme, achei que fossem exageradas devido ao homem em questão. Para variar, tenho de concordar que existiam cenas violentas demais e só é possível assistir a tanto horror se metermos na cabeça que é só um filme.
Jim Caviezel interpreta bem a personagem e digo até que é um dos Jesus mais simpáticos que houve. Enquanto ele está sendo torturado pelos soldados, relembra momentos passados desde a infância ao presente. São esses momentos que tornam suportáveis ver o filme porque há a presença de um Jesus simpático, alegre (mais do que qualquer outro que eu tenha visto), e como não poderia deixar de ser… um fantástico orador.
Tenho que discordar com as criticas quando falam da interpretação de Maia Morgenstern. Ela estava demasiadamente contida para quem estava vendo o filho ser crucificado e maltratado. Digamos que não me convenceu como mãe de Jesus.
Por outro lado Maria Madalena (Mónica Bellucci), pode fazer jus á famosa frase chorar “como uma madalena arrependida”, pois pouco faltava para arrancar os cabelos.
O diabo que volta e meia aparecia tinha realmente um ar diabólico do tipo “sou uma cobra e quando menos esperares vou atacar”. Curiosamente é interpretado por uma mulher. Será que o realizador quer dizer que todas as mulheres são o diabo em pessoa?
Desengane-se quem pensa que vai ver os famosos milagres ou todas aquelas cenas fantásticas como a multiplicação dos peixes ou a ressurreição dos mortos. O filme não é uma típica história de Jesus e nota-se que esse não era o objectivo de Mel Gibson.
Quanto ás acusações de anti-semitismo de que tanto se falou, não têm muita razão de ser porque em outros filmes sobre a vida de Jesus sempre apareceu uma multidão em polvorosa pedindo que Barrabás fosse “salvo”.

Pontuação para este filme: 9/10

sexta-feira, 16 de março de 2007

The Others (2001)

By May be found at the following website: AllMovieReplicas.com, Fair use, https://en.wikipedia.org/w/index.php?curid=20966967

Titulo em Português: Os Outros
Dirigido por: Alejandro Amenábar
Escrito por: Alejandro Amenábar
Actores: Nicole Kidman
Alakina Mann
James Bentley
Duração: 101 minutos.
Ano: 2001


Uma mulher cujo marido foi para a guerra combater, vive numa mansão junto com os filhos e precisa de empregados para tratar da casa. Aparecem três candidatos: uma velha governanta, uma jovem muda e um velho jardineiro que imediatamente começam a trabalhar numa casa cheia de regras estranhas.
As crianças sofrem de uma doença que impede-os de ver o sol e por isso todas as portas e janelas têm de ser trancadas para o bem delas. A mãe sofre de enxaquecas e por isso preza o silêncio mais que tudo, e neste ambiente sombrio dá-se o desenrolar da história.
Anne e Nicholas, arranjam um amiguinho para brincar chamado Victor, mas a mãe, Grace, pensa que é invenção das crianças porque as únicas pessoas que moram lá, são eles e os empregados. Depressa ela muda de ideias quando sente passos e barulhos estranhos e resolve chamar um padre… mas o nevoeiro impede-a de continuar e como por magia, o marido que supostamente teria morrido durante a guerra, aparece relativamente são e salvo… e vão juntos para casa. Daqui para a frente tudo torna-se ainda mais estranho. Ele passa o tempo todo deitado sem falar e numa determinada cena, o espelho do guarda-roupa aponta para ele mas ninguém está lá.
Como se já não bastasse o marido fantasma que passa uma noite de amor com a mulher (esta cena não pode ter nenhuma explicação lógica), Grace, apercebe-se que os empregados estão também mortos e assim luta (com arma e tudo) para salvar os filhos daqueles fantasmas.
O fim é inesperado porque levanta muitas questões como: será que os mortos podem não saber que morreram? Será que os mortos podem sentir? E será que existe mesmo algum destino para quem morre?

Embora a Nicole Kidman não seja das actrizes que mais gosto, devo confessar que se saiu muito bem neste papel sem ser exageradamente dramática mas com uma pontinha de loucura. As crianças também se portaram bem, principalmente a menina Anne que parecia muito aplicada no que fazia.


Pontuação para este filme: 8/10