terça-feira, 26 de setembro de 2006

Running Scared (2006)

Titulo em Português: Medo de Morte
Dirigido e escrito por: Wayne Kramer
Actores: Paul Walker
Cameron Bright
Vera Farmiga
Karel Roden
Duração: 122 minutos.
Ano: 2006
Site oficial: Running Scared

Ora aqui está um filme que é difícil descrever não só pela história em si, mas principalmente pelo modo com que se desenrola.
Tudo começa quando uma quadrilha de bandidos é apanhada em flagrante por agentes policiais disfarçados de bandidos. Tiro para aqui e tiro para ali, e os polícias acabam sendo mortos. Para o crime ser perfeito, é necessário esconder a arma e por isso contam com a ajuda de Joey (igualmente agente infiltrado mas eles nem desconfiam).
Joey chega a casa e esconde o revolver num sítio aparentemente perfeito (não fosse o filho e um vizinho amigo estarem a brincar lá escondidos). O tal miúdo chamado Oleg, leva a arma para casa e atira no padrasto bêbado e malvado porque fica cansado de ver a mãe sendo espaçada e maltratada por aquele homem.
Ao ouvir os tiros, Joey corre para casa do vizinho tentando ver o que está a acontecer mas fica chocado quando percebe que desta vez a vitima tinha sido o malfeitor e pior que isso, a arma usada foi tirada de sua casa.
É assim que começa uma corrida contra o tempo para encontrar a pistola prateada que dá um azar danado a quem a usa.
O filme é complicado porque enquanto Joey percorre as ruas da cidade durante a noite, deparamo-nos com prostitutas sendo agredidas pelos chulos, crianças sendo levadas para uma casa pedófila e um gang mafioso onde matar é a coisa mais comum do mundo.

É um filme violento mas acima de tudo levanta muitas questões que mexem com a moral e fazem ver de vários prismas, o que é certo e o errado.
Será que é perdoável matar outro ser humano? Mas será que quem usa e abusa de crianças merece viver?

O ponto positivo deste filme foi a minha descoberta do lindíssimo actor que é Paul Walker. Para quem não está a ligar o nome á pessoa, é também um dos actores de “The fast and the Furious”. Confesso que não vi o filme de corridas de carros devido ao tema não me interessar minimamente, mas da próxima vez que Mr. Walker aparecer em letrinhas gordas no ecrã vou pensar duas vezes.





Pontuação para este filme: 8/10

terça-feira, 15 de agosto de 2006

Lady in the Water (2006)

Titulo em Português: A Senhora da Água
Dirigido e Escrito por: M. Night Shyamalan
Actores: Paul Giamatti
Bryce Howard
Duração: 110 minutos.
Ano: 2006
Site oficial: Lady in the Water


Para começar vamos á história do filme: Uma ninfa aparece por artes mágicas numa piscina pertencente a um conjunto de apartamentos. É suposto ela trazer a união entre os humanos e os seres que vivem no mar. Para isso precisa da ajuda de um escritor para que conte o que aconteceu. Conta com a ajuda do zelador do prédio pois é o primeiro a vê-la sair de água e será também o seu protector contra o mal.
O problema é que depois de descobrir o tal escritor, precisa voltar para a piscina para regressar ao seu povo mas isso é mais complicado do que parece porque escondido na relva, está um ser maligno que tentará matá-la.

Quando vi este filme não fazia a menor ideia de quem era o realizador bem como os actores que estariam presentes e por isso fiquei espantada ao ver Mr. Night dar um ar da sua graça, fazendo-se passar pelo tal escritor.
Na minha humilde e sincera opinião, este foi o pior filme que ele fez. Como se já não bastasse a fraca qualidade das interpretações (coisa espantosa porque alguns até já receberam prémios), a história e o cenário deixam muito a desejar.
Penso que para um filme dar certo precisa de 3 coisas: bom realizador, bons actores e boa história e neste caso só a primeira coisa aparece.
Toda a gente que vê os filmes de Mr Night sabe que vai haver suspense, ação (mais coisa menos coisa) e reviravoltas do principio ao fim. O problema é que as reviravoltas são tantas que quando chega-se ao ponto fundamental do filme nada acontece. Isso foi o que mais me desiludiu! A cena final seria a ninfa chegar á piscina e uma águia levá-la-ia para o fundo do mar (águia e fundo do mar...tudo a ver...), mas é exatamente quando ela chega e a ninfa olha para cima que o filme acaba! Eu que nem sou fã de efeitos especiais mas neste caso era imprescindível! Tudo bem que ele já nos habituou a fins arrebatadores mas neste fiquei com um gostinho de “comi e não gostei”.

Pontuação para este filme: 5/10

sábado, 12 de agosto de 2006

Tristan & Isolde (2006)

Titulo em Português: Tristão e Isolda
Dirigido: Kevin Reynolds
Escrito por: Dean Georgaris
Actores: James Franco
Sophia Myles
Rufus Sewell
Duração: 125 minutos.
Ano: 2006
Site oficial: Tristan & Isolde

A história conta que Tristão, um jovem guerreiro fiel ao seu rei, é ferido numa batalha e julgando-o morto, os companheiros colocam-no numa barca posta a arder em alto mar (como é apanágio dos grande lutadores mortos em batalha). Acontece que Tristão está gravemente ferido mas ainda vivo, e encalha numa praia. É também nesse momento que uma linda princesa chamada Isolda, ao tentar fugir de um casamento forçado, encontra-o e trata imediatamente dele. Durante esse tempo apaixonam-se e quando ele fica totalmente recuperado, vai embora para casa. Quando chega, é abraçado e acarinhado por todos, pois já não esperavam que ele estivesse vivo.
Entre Irlanda e Bretanha em guerra, a solução é casar a princesa inglesa com o rei irlandês e tudo ficaria em paz. Para isso foram organizados torneios onde o vencedor levaria como “trofeu” a bela dama.
Para grande azar, o vencedor é Tristão mas como tinha prometido que o “prémio” seria dado ao seu rei, ele tem que contentar-se com o destino de ver a sua amada entregue ao homem que tanto admira e ama como pai.
Escusado será dizer que é a partir desse momento que as coisas começam a correr mal porque o amor ultrapassa qualquer outro sentimento e os dois apaixonados começam a ter uma relação extraconjugal.
Embora a minha veia romântica já tenha tido melhores dias, devo dizer que o ponto fraco do filme foi ter-se centrado demasiado na luta entre os dois países, ficando a história de amor em segundo plano.
Outra coisa que também entristeceu-me foi que o rei (personagem secundária) ser muito mais giro que o actor principal (isto na minha humilde e sincera opinião).


Pontuação para este filme: 7/10

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

Original Sin (2001)

Titulo em Português: Pecado Original
Dirigido e escrito por: Michael Cristofer
Actores: Antonio Banderas
Angelina Jolie
Thomas Jane
Duração: 116 minutos.
Ano: 2001
Site oficial: Original Sin

Esta não é uma história de amor. É uma história sobre o amor.
Fala de um senhor rico (Luis) que decide casar por encomenda com uma mulher respeitável (Julia) , muito religiosa e recatada. Quando ele chega ao encontro, dá de caras com uma senhora completamente diferente da que costumava ver na fotografia. Era linda!
O casamento foi feito no mesmo dia e com ela aprendeu que amar, além de não ser pecado, era também um grande prazer.
O problema começa a surgir quando a irmã dela escreve varias cartas e nunca obtém resposta. Então, o marido pede-lhe que escreva pelo menos uma porque um detective já está á sua procura.
Depois vem-se a saber que a tal bela dama era uma impostora, que a verdadeira noiva foi assassinada pelo amante da usurpadora (o tal detective) e que ela fugiu com todo o dinheiro que Luis possuia. Ao saber disto ele fica desesperado, não pela perda de dinheiro, mas simplesmente porque não conseguiria mais viver sem ela.
Após uma busca incessante, Bonnie (ex-Julia) é finalmente encontrada, e em vez dos planos que ele tinha em assassiná-la, volta a cair nos seus braços, na esperança de que aquela voltasse a ser a mulher que ele tanto amava.
Tudo parecia correr bem até ao momento que Luis decide persegui-la e flagra um encontro com o amante. É aí que escuta a forma como vão matá-lo.
Este sim é o momento inesperado da história! Ele sabia que ia ser envenenado mas ao contrário do que eu pensava, não troca as bebidas e nem atira o veneno ao chão. Bebe-o porque era essa a vontade dela e ele morreria e mataria por ela.

Ao ver o filme fiquei a pensar: quem me dera ter um "Luis" que morresse se não conseguisse viver sem mim mas... é só um filme e ninguém morre por amor. Outra coisa que passou-me pela cabeça foi imaginar se eu morreria por alguém. Se isso dantes parecia-me fácil responder, hoje em dia...nem por isso.

Pontuação para este filme: